O mercado de acionário, está repleto de opções para quem deseja investir. Com tantas alternativas, muitos podem achar difícil e complicado escolher a ação ideal para começar a lucrar.

Assim, é muito importante que o investidor conheça bem o meio, e a empresa que pretende se tornar acionista.

Continue lendo para entender quais são os principais aspectos para comprar ações de maneira correta, e o que deve ser considerado no ato da compra!

Para escolher uma ação, é preciso escolher uma corretora

Antes de mais nada você precisa escolher em qual corretora você vai se cadastrar. Não é possível hoje uma pessoa por si só compre ações sem intermédio da corretora. 

A CVM define que todos os ativos mobiliários devem ser investidos por intermédio de uma corretora de valores mobiliários. 

Existem diversas corretoras no mercado, basta escolher a que você se interessar melhor. Há corretoras que cobram taxa de corretagem, custódia e diversas comissões. Como exemplo, no site do tesouro direto temos a classificação de todas as instituições autorizadas a ofertar o tesouro direto aos clientes e suas taxas de administração e prazo de repasse do dinheiro aos clientes.  

Comprando uma ação

Após o cadastro, você está liberado a acessar a plataforma e home broker da corretora, mas antes de ir para o home broker você deve depositar o dinheiro na corretora em que você se cadastrou. 

Você pode transferir os recursos a partir de uma TED de um banco que você tenha relacionamento para sua conta na corretora. Com o depósito feito você pode a partir disso entrar no home broker e escolher a ação desejada. 

No mercado você pode comprar em lote de 100 ações ou lote fracionado. 

Como exemplo: Se você comprar ações do Itaú Unibanco, o ticker dele para colocar no home broker será ITUB3 para Ações Ordinárias e ITUB4 para ações preferenciais e ITUB3F para ações ON fracionadas e ITUB4F para ações PN fracionadas. 

Na hora de comprar, você irá digitar uma ordem de compra, especificando o ticker desejado e a quantidade de lotes ou ações fracionadas que você tem interesse em comprar. 

Ao terminar os dados de ticker e quantidade você deve especificar o valor que você vai comprar a ação, isso não quer dizer que quando tiver feito a boleta de compra você comprará na hora a ação. 

Dependerá da volatilidade do mercado, que pode estar mais barato ou mais caro em relação ao preço que você quer comprar, ou você pode comprar utilizando a opção de preço a mercado, que será boletado conforme o último preço de compra do mercado.

A partir do preenchimento da boleta, ela é lançada no mercado e se tiver um vendedor que tenha o mesmo preço que a sua compra, o negócio será fechado. 

Daqui para frente você tem direito as ações que você tenha comprado, mesmo que não tenha recebido ainda, que são entregues a sua corretora em D+2 dias. Agora é só esperar a valorização e o recebimento de dividendos.

O que deve ser considerado na compra

Muitas são as considerações na hora de decidir em comprar uma ação, mas um bom começo é considerar qual o produto/serviço comercializado pela empresa, quais são os clientes para qual essa empresa vende e qual o público alvo que essa empresa foca para esse produto. 

Além disso, é muito importante analisar os relatórios financeiros que as empresas cotadas em bolsa de valores são obrigadas a fornecer ao mercado. 

Dentre eles, é muito importante analisar o Balanço Patrimonial, a Demonstração de resultado de exercício e o diagrama de fluxo de caixa. 

O BP mostra todos os bens, direitos e obrigações de uma empresa, a DRE mostra se a empresa consegue gerar caixa e dar lucro e a DFC mostra para onde esse dinheiro foi, como se fosse uma tesouraria, onde mostra se a empresa tem dinheiro para cumprir com suas obrigações em curto prazo.  

Com isso, através desses relatórios é possível medir os índices financeiros que serão o norte na hora de decidir se a empresa é viável investir ou não. 

Dentre esses índices, podemos falar sobre os Índices de Liquidez, ou seja, se a empresa consegue honrar com seus compromissos, os índices de Endividamento, que mostra o grau de endividamento da empresa e se é saudável ou não, e também dos índices de rentabilidade, que mostra qual o retorno que a empresa operou durante o seu ano. 

Através desses índices é possível avaliar se a empresa é uma boa escolha para você ter em sua carteira. 

É através dela que seu dinheiro irá trabalhar e valorizar com o passar do tempo e, além disso, ele vai te remunerar sendo em forma de dividendos ou juros de capital próprio.